(Nelson Cavaquinho - Guilherme De Brito - A. Caminha)
"Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu só errei quando juntei minh'alma à sua
O sol não pode viver perto da lua
Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu só errei quando juntei minh'alma à sua
O sol não pode viver perto da lua
O sol não pode viver perto da lua
É no espelho que eu vejo a minha mágoa
A minha dor, e os meus olhos rasos d'água
Eu na sua vida já fui uma flor
Hoje sou espinho em seu amor
Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
É no espelho que eu vejo a minha mágoa
A minha dor, e os meus olhos rasos d'água
Eu na sua vida já fui uma flor
Hoje sou espinho em seu amor
Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor"
-- Zeca Baleiro faz uma crítica a idéia da modernidade. Diz: “Piercing como a decadência filosófica. O princípio do piercing é o do sacrifício, do autoflagelo como meio de elevação espiritual. Hoje é meramente cosmético, metáfora do empobrecimento intelectual”. “(...) tire o seu piercing do caminho que eu quero passar, que eu quero passar, com a minha dor”.
Eu complemento: Na modernidade procuramos momentos hedonicos, felicidade líquida.
Sociedade de Macunaímas -o herói sem nenhum caráter e preguiçoso de nascença -personagem do modernista Mário de Andrade. Figura do malandro, do carnaval, do samba, do futebol.
Cada sociedade tem o seu "Prozac" coletivo, essa necessidade não é prerrogativa nossa.
Estou ainda sob efeito.... quarta feira volto.
Um comentário:
Adorei!
... "Porém, nem tudo é beleza,
vejo o corvo da ambição...."
Besitos,
NNN
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