2011/09/07

" AMOR COMO PRINCIPIO E ORDEM COMO BASE; O PROGRESSO COMO META" -- Deixem-me explicar porque (conceitualmente) sou petista.

Nascemos como nação sobre o tripé: “Amor, ordem e progresso”.
O lema inscrito na nossa bandeira adveio do lema de Auguste Comte e das idéias do Positivismo (aspirações a uma sociedade justa, fraterna e progressista).
Positivisno propõe à existência humana valores completamente humanos, afastando radicalmente a teologia e a metafísa – (flertamos ai com Marx e com minha utopia de Anarquismo?).
Estamos no final dos anos 70, início dos anos 80 e toda e qualquer pessoa que tomasse para si a responsabilidade sobre seu próprio pensar deveria escolher entre direita e esquerda e muitos se enganam ao pensar que esquerda significava comunismo e direita o liberalismo. Vivíamos em um Estado em que tudo era estatizado e mesmo assim cunhado como de direita.

Economista que estava me formando - hoje o sou na expressão mais teórica que se pode citar -, acreditava na liberdade de Mercado, a mão invisível do Mercado de Adam Smith – mas isso causava desigualdades sociais (Sociedades não devem contar com as forças do mercado para proteger o ambiente (...) O mercado não funciona muito bem quando se trata de bens públicos (...) Os mercados trabalham aceitavelmente com bens privados" - Eric Maskin) então formuleu qye se faz necessária a mão visível do governo a controlá-lo. Tornei-me Keynesiano.

Sou um pensador economista, não pensador político. Deixo questão da ética para quando pensador filosófico (Se pensar em política, temos que levar em conta a necessidade de haver José Dirceus no PT, de Sergios Mottas (saudoso não para mim) no PSDB e Marcos Valerios captando recursos para o PSDB e depois para o PT. Há de lermos Maquiavel e aceitar o real não o ideal para a manutenção o poder).

Voto em representantes que comunguem com minhas idéias, não me restrinjo ao PT, nas últimas eleições para senadores votei na Marta e Aluysio Nunes (PSDB). Já optei por Cristovão Buarque no 1º turno da presidência de 2006 e muitas outras opções.

Frei Beto tem uma citação engraçada: “Minha mãe advertia: ´Veja lá, menino, onde põe esta mão! E me obrigava a lavá-la antes de sentar à mesa. Acho que a mão do mercado é invisível porque jamais se lava.´”. A mão visível do governo, pelo menos, podemos controlá-la.

Desde sempre vivemos em uma globalização.
Em Agosto de 1822 José Bonifacio redigiu o Manifesto às Nações Amigas onde o Brasil “proclama à face do universo a sua independência política” e, principalmente, também econômica.

Após duzentos anos estamos à frente de alianças como o MERCOSUL (sucesso econômico e fracasso político), mediando a penetração da ALCA e caminhando para um cenário de potencia em 2050 com os BRICs (China, Índia, Rússia), criando assim a nova ordem econômica mundial.

"L'amour pour principe et l'ordre pour base; le progrès pour but".

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