Era costume na ilha Honshu (Japão), depois da colheita, os agricultores celebrarem uma missa aos insetos mortos. Era um cerimonial no qual eles faziam bolinhos de arroz para alimentar a alma dos insetos que eles, sem querer, esmagavam na época da safra quando tinham que percorrer os campos.
Hoje o mundo reza pelos “insetos” de Hiroshima.
Insetos esmagados conscientemente.
Rezemos pelos insetos africanos largados a mercê do tribalismo, pelos insetos europeus – representados agora pelos noruegueses - a mercê do cristianismo radical, pelos insetos mulçumanos e judeus abatidos em nome da mensagem deturpada do Alcorão e do Torá.
É a natureza humana: “um animal ou um Deus não pode cair em barbárie, pois o animal, puro instinto, ou o deus, pura razão, estão abaixo ou acima do humano”. Só o humano pode cometer atos de barbárie.
Um comentário:
Um grande prazer estar aqui, via Malú Aguiar.
Abraço
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